Executivo da Boeing pede melhorias nos aeroportos do Brasil

Al Bryant diz que é preciso resgatar o prazer do passageiro em voar. Vice-presidente da Boeing participou de seminário em SP nesta quinta.
Convidado a dar uma palestra especial sobre como a aviação pode ajudar a fazer a diferença no Brasil, o vice-presidente do centro de Pesquisa e Tecnologia da Boeing no Brasil, Al Bryant, aproveitou para citar pontos que precisam ser melhorados nos aeroportos do país para garantir uma experiência agradável ao passageiro.
O executivo falava sobre o enorme mercado que a América Latina – e o Brasil, em especial – representam para a aviação. De acordo com pesquisas da Boeing, com base em projeções para o período que vai de 2012 a 2032, a América Latina deve precisar de cerca 2,9 mil novas aeronaves.
Diante disso, a Boeing, entre outras fabricantes, trabalha para atender esta demanda e criar aeronaves que resgatem o prazer do passageiro de voar, disse Bryant. Foi aí que o VP da Boeing aproveitou para citar pontos que, em sua opinião, podem ser melhorados no sistema aeroportuário brasileiro.
“Os aeroportos desempenham um papel importante na experiência de voar. (...) Você está seguindo para o aeroporto, no tráfego de São Paulo, e você está quase atrasado, e começa a ficar tenso e chega [ao aeroporto] e se depara com uma fila”, disse.
“Você chega ao aeroporto, faltam 15 minutos para o horário de embarque, você quer uma xícara de café e aí tem uma fila de 30 minutos para conseguir comprar uma xícara de café”, comentou.
Ele questiona o que poderia ser feito para melhorar a experiência do passageiro, e sugere, por exemplo, a adoção de um sistema mais eficiente de check in, mais pontos de informação ao passageiro, mais placas de sinalização no aeroporto, melhorias na segurança para quem viaja com frequência.
Bryant comenta também que seria oportuno pensar em como deixar as áreas de espera dos aeroportos mais confortáveis, com menos barulho. “Há muitas questões para pensarmos”, comentou.
Durante sua palestra, o executivo da Boeing comentou que o crescimento das viagens aéreas tem sido constante desde 1980, “apesar de tempos difíceis”, citando recessões, crises financeiras, choques do petróleo e até o 11 de Setembro – fatores que atingiram o setor aéreo.
Ele lembrou que a economia mundial está crescendo em torno de 3,2% ao ano, mas que o crescimento do número de passageiros ocorre num ritmo maior.
Al Bryant participou do evento “Aerobrasil 2013 – I Seminário Nacional de Aeroportos”, realizado nesta quinta-feira (27) em São Paulo. O evento reuniu profissionais de empresas do setor aéreo, fabricantes e representantes do governo.
Fonte: G1

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