Aviação ganha plano de contingência para a Copa



O plano define o que fazer em aeroportos, que costumam ser afetados por mau tempo no inverno e têm histórico de fechamento: Santos Dumont, Afonso Pena (Curitiba), Salgado Filho (Porto Alegre) e Guarulhos

Não é possível combinar com São Pedro, mas passageiros que embarcam e desembarcam em aeroportos com risco de fechamento por mau tempo durante a Copa ganharão atenção especial para evitar transtornos. Uma série de medidas que vão de lanche extra em aviões até o aumento na frequência das informações aos usuários serão adotadas pelos órgãos da aviação civil e pelas empresas aéreas no período do Mundial.

As ações integram o plano de contingência do setor para a Copa, acordado entre SAC (Secretaria de Aviação Civil), Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), Infraero, empresas aéreas e concessionários privados dos aeroportos. Ele define o que fazer em quatro aeroportos críticos, que costumam ser afetados por mau tempo no inverno e têm histórico de fechamento: Santos Dumont, Afonso Pena (Curitiba), Salgado Filho (Porto Alegre) e Guarulhos.

Uma das definições do plano é que o COL (Comitê Organizador Local) orientará as delegações a evitar voar para esses aeroportos em horários críticos – à noite e no começo da manhã. Caso haja viagens programadas nesses horários, as seleções serão aconselhadas a antecipá-las. A TAM, uma das transportadoras oficiais das seleções, abastecerá os aviões que levam os jogadores com combustível extra, que permita até três voos para aeroportos alternativos – para onde os voos possam ser direcionados caso o aeroporto de destino feche por condições meteorológicas. A Gol afirmou que também reforçará o "catering". Em caso de emergência envolvendo delegações, uma empresa foi contratada especialmente para dar apoio logístico em solo aos jogadores e convidados. 

 A Infraero será responsável por manter os passageiros atualizados sobre as condições do aeroporto. Avisos pelo sistema de som serão dados de 20 em 20 minutos. No caso do Rio, o transporte por terra do Santos Dumont ao Galeão será ampliado pelas companhias, que também reforçarão o número de funcionários nos balcões de check-in.

Todas as informações sobre a operação dos aeroportos serão transmitidas em tempo real para uma sala-mestra de controle, que concentrará os trabalhos das autoridades aeroportuárias. O "cérebro" do sistema de aviação civil funcionará na sede do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea, no aeroporto Santos Dumont.

Além do planejamento para emergências meteorológicas, os órgãos envolvidos na operação dos aeroportos na Copa também definiram ações emergenciais a adotar caso haja algum incidente que provoque a interdição das pistas de alguns aeroportos. Merecem atenção os terminais muito distantes de aeroportos alternativos, como Manaus e Cuiabá, e o de Fortaleza, que sediará um dos jogos de mais alta procura da Copa, Brasil x México.

Duas empresas já disponibilizaram equipamentos especiais para remoção de aviões de pista, os chamados "recovery kits". A Anac reforçará a fiscalização nos pátios, especialmente da aviação geral, a fim de evitar obstruções de pista.

"Este é um ajuste fino do planejamento geral que já havia sido feito da operação dos aeroportos", disse o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco. "Não podemos evitar imprevistos, mas temos de estar preparados para responder a eles de modo que os passageiros e as delegações não enfrentem dificuldades", afirmou.


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