Airbus culpa má gestão da TAM por queda de avião em 2007

São Paulo - A Airbus, empresa que fabricou o avião da TAM que explodiu em Congonhas após pousar e se chocar contra um prédio em julho de 2007, diz que TAM, Infraero e os dois pilotos da aeronave devem ser os responsabilizados pelo acidente.
As declarações foram obtidas pelo jornal Folha de S. Pauloe são parte do processo cível que a Airbus responde na Justiça brasileira. O autor da ação é a Itaú Seguros, que é a seguradora da TAM.
A empresa tenta reaver o que gastou em pagamento de indenizações ao argumentar que haveria falha no projeto da aeronave e que, portanto, a Airbus teria culpa no acidente.
Em sua defesa, a empresa europeia afirma que os principais culpados são os dois pilotos da TAM, que morreram no acidente - além da própria TAM e Infraero, acusadas de desorganização. 
Em 17 de julho de 2007, o avião A320 da TAM tentou pousar na pista do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, mas se chocou contra um prédio matando os 199 passageiros e tripulantes. Foi o maior acidente aéreo envolvendo uma empresa brasileira.
Segundo a Airbus, os pilotos não usaram o procedimento correto para um avião com um reversor inoperante (dispositivo que ajuda o avião a frear), caso da aeronave da TAM.
O comandante do avião, de acordo com a Airbus, colocou um dos manetes (são dois que controlam a potência do avião) em posição errada - de aceleração - o que teria feito com que o avião não parasse após pousar.
A determinação da Airbus era de que os dois manetes deveriam ser puxados para trás assim que o avião pousasse para evitar que a assimetria dos manetes descontrolasse a aeronave.

Ainda segundo a empresa, TAM e o aeroporto de Congonhas também tem sua parcela de responsabilidade. A TAM e a Infraero teriam influenciado nos erros dos pilotos por conta do "ambiente permissivo e desorganizado na companhia aérea" e pela "desorganização administrativa" da aviação civil no Brasil.

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