terça-feira, 26 de maio de 2020

Com dívida de US$ 17,9 bilhões, Latam quer devolver aviões




Parcela de financiamento das aeronaves venceu no último dia 15 e não foi honrada pela companhia, que pediu recuperação judicial nos Estados Unidos


A dívida da Latam, que pediu recuperação judicial (Chapter 11) em Nova York nesta terça-feira, 26, chega a US$ 17, 9 bilhões. Entre os maiores credores da companhia aérea estão instituições financeiras como Wilmington Trust Company, com US$ 777 milhões, Citibank, com US$ 603 milhões, Credit Agricole, com US$ 274 milhões, Wells Fargo, com US$ 277 milhões, e Natixis, com US$ 243 milhões.
Parte dessas dívidas, como a com o Wilmington, refere-se a estruturas financeiras criadas para que a empresa pudesse adquirir aeronaves. Na tentativa de não precisar arcar com o débito, a Latam solicitou à Justiça americana, também nesta terça-feira, devolver 20 aeronaves de sua frota. Alguns desses aviões operam no Brasil e parte deles teve parcela do financiamento vencida no último dia 15 que não foi honrada.
Após a parcela vencer, as agências classificadoras de risco de crédito Fitch e S&P rebaixaram a nota da Latam. Na ocasião, os analistas da S&P escreveram que "as preocupações com uma reestruturação da dívida ou um pedido de falência" estavam "aumentando".Na petição apresentada nesta terça-feira, a Latam pede para "rejeitar ou abandonar" o arrendamentos desses aviões, que não são mais necessários para a companhia dado o cenário de retração do mercado decorrente da pandemia da covid-19. "Muitos dos arrendamentos que os devedores (a Latam) desejam cancelar são de aviões e motores com custos significativos, que incluem manutenção, seguro e armazenamento", afirma a companhia no documento.Especialista em direito aeronáutico, o advogado Felipe Bonsenso lembra que o cenário da recuperação da Latam é justamente o oposto do da Avianca Brasil, que, no ano passado, brigava com os arrendadores das aeronaves para poder usá-las. "A disputa agora é para devolver. Há uma justificativa econômica e estratégica para a empresa optar por rescindir esses contratos."

Latam entra com pedido de recuperação judicial nos EUA



A LATAM CONTINUARÁ VOANDO

NÃO HAVERÁ IMPACTO NAS OPERAÇÕES DE CARGAS OU PASSAGEIROS, RESERVAS, VOUCHERS
OU PONTOS DO PROGRAMA LATAM PASS

Em 26 de maio de 2020, o Grupo LATAM Airlines entrou com um pedido de reorganização sob a proteção do Capítulo 11 da lei dos Estados Unidos. Queremos que nossos públicos de interesse saibam que continuaremos operando conforme as restrições de viagem e a demanda permitirem, pagando nossos colaboradores, cumprindo obrigações em relação a benefícios e pagando fornecedores essenciais, além de respeitar os pontos LATAM Pass e as reservas de voos à medida que trabalhamos no processo de reorganização pelo Capítulo 11. Clique aqui para acessar um infográfico que explica como será esse processo.
O processo de reorganização financeira com base no Capítulo 11 oferece à LATAM uma oportunidade clara e estruturada de trabalhar com nossos credores e outras partes interessadas para reduzir nossa dívida e enfrentar os desafios comerciais que nós, como outros de nossa indústria, estamos enfrentando como grupo. Isso é muito diferente do conceito de falência em outros países e não se trata de uma liquidação.
Nosso grupo vem compartilhando sua jornada com os povos da América Latina, prosperando em tempos de crescimento e se unindo para superar os momentos de adversidade. A LATAM sairá desse processo mais bem posicionada para servir a América Latina.
Clique no link abaixo para assistir ao vídeo em que o CEO do Grupo LATAM Airlines, Roberto Alvo explica o que isso significa para o nosso futuro:




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