Futuro da TAP "tende a ser dos mais brilhantes", diz Fernando Pinto

O presidente da TAP, Fernando Pinto, defende que o futuro da companhia aérea "tende a ser dos mais brilhantes" com a entrada dos accionistas privados, considerando que "a TAP vai ser melhor", a exemplo de todas as grandes companhias europeias de sucesso.
Em entrevista no relatório de gestão da TAP, Fernando Pinto afirma que "a TAP não vai continuar igual", concluído o processo de privatização, que está dependente da autorização dos reguladores, garantindo que "ela vai ser melhor".
"A TAP sempre sofreu com falta de capital, sentiu enormes dificuldades e conseguiram-se verdadeiros milagres ao longo de todo este tempo", disse o gestor, que assumiu a liderança da transportadora aérea nacional em 2000.
No balanço do último ano, explica que a tarifa média praticada pela companhia em 2014 teve uma queda entre 8 e 10%, na sequência do aumento da concorrência 'low cost' e da queda da procura sobretudo do mercado brasileiro, mas foram tomadas medidas logo no início de 2015, designadamente "algumas acções de contenção da oferta para, também por aí, procurar influenciar um pouco a tarifa".
Falando do seu legado, Fernando Pinto diz que quando chegou à TAP, para fazer a transição para a venda à Swissair, a companhia tinha "apenas três meses de sobrevivência", com restrições fortíssimas de tesouraria, que se mantiveram ao longo dos 15 anos seguintes, mas hoje, defende, a TAP é "uma outra empresa".
"Definitivamente a TAP é hoje outra empresa. Não há comparação sob qualquer ponto de vista", sublinhou, referindo que "a empresa era um terço do que é hoje".
Na mesma entrevista, Fernando Pinto rejeitou as críticas dos que dizem que a empresa não cresceu, mas sim "inchou": "É uma empresa eficiente, consegue competir no mercado, tem as suas dificuldades, mas, se se tivesse mantido nos níveis de eficiência do passado, não teria sobrevivido".
Já sobre o seu futuro na TAP, o gestor reiterou que a sua missão é "levar [a empresa] até às mãos dos novos proprietários em boas condições", admitindo que depois possa "continuar ligado à empresa mais algum tempo".
fonte: sapo

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