David Neeleman diz que novo governo não apresentou proposta para reverter privatização da companhia aérea
Os novos donos da TAP asseguram que "vão cumprir o
contrato" assinado com o Estado para a privatização da companhia aérea,
afirmando após uma reunião com o ministro do Planeamento que o executivo não
apresentou qualquer proposta de reversão."A gente vai cumprir o nosso contrato" foi a frase
repetida várias vezes por David Neeleman, sócio minoritário do consórcio
Atlantic Gateway que controla a TAP, à saída de uma reunião hoje com o ministro
do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques."Só falámos que a gente vai cumprir com o contrato que
assinámos. Foram as condições que aceitámos quando investimos o nosso dinheiro,
explicámos isso tudo", reiterou David Neeleman, quando questionado sobre
se o consórcio está disponível para reverter o negócio. David Neeleman disse
que na reunião com o ministro "não foi apresentada nenhuma proposta"
de reversão do acordo de conclusão da venda direta de 61% do capital da TAP,
assinado no dia 12 de novembro entre a Parpública, empresa gestora das
participações públicas, e o agrupamento Gateway."A situação da TAP não é fácil, é a coisa mais difícil
que já vi na minha carreira. Já pagamos muita divida, já tomamos mais decisões
nas últimas semanas do que nos 15 anos antes", descreveu o empresário.David Neeleman lembrou ainda que, segundo o contrato
assinado, a Gateway "não podia tirar nenhum euro de lucro até toda a
dívida estar paga", sublinhando que o consórcio "tem investido muito
nesta causa, para salvar a empresa".O sócio minoritário do consórcio Atlantic Gateway repetiu por
várias vezes que pretende cumprir o contrato assinado, quando questionado se
estaria disponível para perder a maioria do capital na TAP.David Neeleman falava aos jornalistas numa curta intervenção
depois de uma reunião com o Governo, que contou também com a presença de
Humberto Pedrosa, que sócio maioritário do consórcio, que tinha como objetivo
iniciar negociações para que o Estado recupere a posição maioritária na
companhia, disseram à agência Lusa fontes envolvidas nas negociações.
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