EXCLUSIVO — CEO da American Airlines revela que decisão sobre fusão sai em semanas e comenta parceria com Tam
Virasb Vahidi, CCO, Dilson Verçosa Jr., diretor Brasil, e Tom Horton, CEO da American Airlines
O CEO da American Airlines, Tom Horton, e o chief commercial officer da companhia, Virasb Vahidi, em entrevista exclusiva ao Portal PANROTAS, falaram do processo de transformação da empresa desde a entrada, em novembro de 2011, no Chapter 11, a recuperação judicial americana. Abordaram temas como a possível fusão com a US Airways, a volta da Tam como parceira de code-share e a importância do mercado brasileiro.
Segundo Horton, todo o processo de reestruturação financeira foi finalizado, tendo sido um dos mais rápidos da história da aviação americana. “Pouco antes de novembro de 2011, havíamos feito o maior pedido de aeronaves da história, com 460 aeronaves entre Boeing e Airbus. Ou seja, o cenário perfeito para, já dentro da recuperação, fazermos o que fizemos: transformando a American em uma nova empresa, com foco em renovação e crescimento e não em cortes e encolhimento”, explica ele.
Agora, “a empresa está de volta à lucratividade e será uma das mais rentáveis em 2013”, e quase pronta para deixar o Chapter 11, o que poderia ocorrer em março. Antes, porém, terá de se decidir sobre a proposta de fusão com a US Airways. “Essa decisão balizará o processo final da recuperação. Se decidirmos pela fusão, levará mais tempo, pois tudo vai depender de aprovações governamentais, além da Corte que cuida de nosso processo. Se formos continuar sozinhos, será mais rápido”, contou ele.
Os maus resultados da United em 2012, ano pós-fusão da antiga United com a Continental assustam? “Um bom processo de fusão depende muito de uma boa execução. Se for como ocorreu com a Delta e a Northwest, tudo corre bem. Se houver problemas e desafios, já não será tão boa”.
BRASIL
O mercado brasileiro é visto com prioridade absoluta. “É nosso percentual favorito de participação na receita”, disse Horton, esquivando-se de revelar os números do País para o faturamento da companhia. “Não é uma coincidência que o primeiro 777-300 que recebemos esteja no Brasil e vá operar a ligação São Paulo-Dallas. O Brasil é nossa prioridade no Exterior.
“Há poucos anos, voávamos para Rio e São Paulo. Hoje, chegamos a sete cidades brasileiras, em 111 voos por semana, e ainda este ano serão nove, com a entrada de Porto Alegre e Curitiba”, disse Vahidi.
Hoje, as rotas internacionais representam 38% da oferta da American e a meta para os próximos cinco anos é chegar a 44%.
A VOLTA DA TAM
E como é voltar a ter a Tam como parceira de code-share? “Muito bom, estamos bem felizes. As autoridades americanas já aprovaram o acordo e estamos aguardando a decisão do Cade no Brasil para iniciarmos a parceria”, disse Virasb Vahidi. Segundo ele, a American também formalizou um convite para que a Tam ingresse na Oneworld.
“Queremos muito a presença da Tam na Oneworld. A Lan já é parte de nossa aliança e a Latam é a empresa que vai definir a direção das coisas na América Latina. Nós somos a maior empresa americana com operação na região. Nossa parceria parece natural”, finalizou Horton.
Segundo Horton, todo o processo de reestruturação financeira foi finalizado, tendo sido um dos mais rápidos da história da aviação americana. “Pouco antes de novembro de 2011, havíamos feito o maior pedido de aeronaves da história, com 460 aeronaves entre Boeing e Airbus. Ou seja, o cenário perfeito para, já dentro da recuperação, fazermos o que fizemos: transformando a American em uma nova empresa, com foco em renovação e crescimento e não em cortes e encolhimento”, explica ele.
Agora, “a empresa está de volta à lucratividade e será uma das mais rentáveis em 2013”, e quase pronta para deixar o Chapter 11, o que poderia ocorrer em março. Antes, porém, terá de se decidir sobre a proposta de fusão com a US Airways. “Essa decisão balizará o processo final da recuperação. Se decidirmos pela fusão, levará mais tempo, pois tudo vai depender de aprovações governamentais, além da Corte que cuida de nosso processo. Se formos continuar sozinhos, será mais rápido”, contou ele.
Os maus resultados da United em 2012, ano pós-fusão da antiga United com a Continental assustam? “Um bom processo de fusão depende muito de uma boa execução. Se for como ocorreu com a Delta e a Northwest, tudo corre bem. Se houver problemas e desafios, já não será tão boa”.
BRASIL
O mercado brasileiro é visto com prioridade absoluta. “É nosso percentual favorito de participação na receita”, disse Horton, esquivando-se de revelar os números do País para o faturamento da companhia. “Não é uma coincidência que o primeiro 777-300 que recebemos esteja no Brasil e vá operar a ligação São Paulo-Dallas. O Brasil é nossa prioridade no Exterior.
“Há poucos anos, voávamos para Rio e São Paulo. Hoje, chegamos a sete cidades brasileiras, em 111 voos por semana, e ainda este ano serão nove, com a entrada de Porto Alegre e Curitiba”, disse Vahidi.
Hoje, as rotas internacionais representam 38% da oferta da American e a meta para os próximos cinco anos é chegar a 44%.
A VOLTA DA TAM
E como é voltar a ter a Tam como parceira de code-share? “Muito bom, estamos bem felizes. As autoridades americanas já aprovaram o acordo e estamos aguardando a decisão do Cade no Brasil para iniciarmos a parceria”, disse Virasb Vahidi. Segundo ele, a American também formalizou um convite para que a Tam ingresse na Oneworld.
“Queremos muito a presença da Tam na Oneworld. A Lan já é parte de nossa aliança e a Latam é a empresa que vai definir a direção das coisas na América Latina. Nós somos a maior empresa americana com operação na região. Nossa parceria parece natural”, finalizou Horton.
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