As 15 piores companhias aéreas do mundo, segundo ranking internacional
1º LUGAR: TURKMENISTAN AIRLINES, NOTA 30,8 - O primeiro lugar no ranking das piores companhias aéreas do mundo para viajar em classe econômica, segundo o Business Insider, ficou com a empresa do Turcomenistão, país da Ásia central. A companhia é a primeira de um país da ex-URSS a usar aeronaves Boeing e a ter todos os pilotos de voos internacionais treinados no Ocidente. Recebeu notas ruins para serviço de entretenimento a bordo, conforto das poltronas, eficiência dos serviços, resposta dos funcionários a pedidos dos passageiros, e habilidade dos funcionários com idiomas estrangeiros.
2º LUGAR: SUDAN AIRWAYS, NOTA 33,3 - Para quem vai viajar na classe econômica, a segunda pior companhia aérea do mundo é a Sudan Airways, segundo levantamento do Business Insider. Só recebeu uma nota razoável pelo conforto das poltronas, mas foi mal em todas os demais itens avaliados. A empresa opera voos dentro do Sudão, na África e no Oriente Médio, e está banida da União Europeia.
3º LUGAR: UKRAINE INTERNATIONAL AIRLINE, NOTA 36,3 - A companhia da Ucrânia, com sede em Kiev, opera voos para mais de 60 destinos na Europa, Oriente Médio e Ásia. Recebeu boa avaliações de passageiros, mas foi muito mal em itens como limpeza e segurança. Foi em seus aviões que o papa João Paulo 2º viajou pela Ucrâni.
4º LUGAR: UZBEKISTAN AIRWAYS, NOTA 37,5 - Desde o seu primeiro voo, em 1992, a Uzbekistan Airways teve três acidentes fatais, com um total de 54 mortos. A companhia do Uzbequistão recebeu nota baixa pelo serviço de entretenimento em voo, qualidade dos "acessórios" (como cobertas e travesseiros) e resposta dos funcionários a pedidos de passageiros.
5º LUGAR: AIR KORYO, NOTA 39,2 - Os voos da companhia aérea estatal da Coreia do Norte receberam uma baixa avaliação dos passageiros por motivos compreensíveis: as viagens incluem "música de marcha revolucionária" e os alimentos são descritos nos cardápios dos voos como "comestíveis" -e só. A empresa tenta atualizar sua velha frota, e deve comprar novos aviões da Rússia devido a sanções dos EUA e da União Europeia.
6º LUGAR: BULGARIA AIR, NOTA 41,8 - Fundada em 2002, tem sede fora da capital búlgara, Sófia, e uma frota de 18 aviões. Recentemente passou a operar voos de baixo custo para Amsterdam, o que deve facilitar a conexão com EUA, Canadá e o restante da Europa. Sua nota baixa se deve à qualidade dos "acessórios" (como cobertas e travesseiros), eficiência dos serviços e dificuldade dos funcionários em falar outros idiomas.
7º LUGAR: ROSSIYA AIRLINES, NOTA 42,7 - Com sede em São Petersburgo, na Rússia, a empresa renovou recentemente sua frota, formada principalmente por aeronaves da Airbus, mas também com alguns modelos da Boeing e de fabricação russa. Em 2010, fundiu-se com a Aeroflot.
8º LUGAR: ICELAND EXPRESS, NOTA 42,8 - A companhia aérea de baixo custo conecta a capital da Islândia (Reykjavík) a cidades europeias e a Boston, nos EUA. Sua pequena frota é composta por dois Airbus A320. A empresa foi mal avaliada devido ao serviço de refeições, falta de equipe a bordo e assistência durante o embarque. Em outubro de 2012, foi comprada pela polonesa WOW Airlines.
9º LUGAR: TAJIK AIR, NOTA 43,3 - Criada em 1923, a empresa nacional do Tadjiquistão foi mal avaliada por não oferecer conforto nos voos, nem uma boa interação dos tripulantes com os passageiros. O último acidente fatal envolvendo a companhia aconteceu em 1997, quando os 79 passageiros e seis de sete tripulantes morreram em um voo que acontecia entre o Tajiquistão e os Emirados Árabes. Dois acidentes em 1993 deixaram mais de 120 mortos.
10º LUGAR: SYRIAN AIR, NOTA 44,8 - A empresa reduziu muito a quantidade de voos desde o início dos conflitos no país, devido a sanções impostas pela União Europeia. Em 2012, um de seus aviões bateu em um helicóptero militar, voando sobre Damasco. O avião, com 200 a bordo, pousou em segurança, mas o helicóptero ficou destruído.
11º LUGAR: SPIRIT, NOTA 45 - A empresa tem voos nos EUA, Caribe, Bahamas e América Latina e se define como "de ultra baixo custo". Segundo a Business Insider, a companhia é conhecida por cobrar taxas absurdas por serviços adicionais e por sua política de não pagar nenhum tipo de reembolso.
12/13º LUGAR: PEGASUS AIRLINE, NOTA 45,8 (EMPATE) - A empresa de aviação de baixo custo é também a segunda maior companhia aérea da Turquia. Não conseguiu nenhuma avaliação acima de três estrelas, mas o cenário pode melhorar: a empresa se prepara para abrir capital na Turquia, pretende criar novas rotas para Doha e Atenas e adquirir aviões da Airbus para complementar sua frota de Boeings.
12/13º LUGAR: TAAG LINHAS AÉREAS DE ANGOLA, NOTA 45,8 (EMPATE) - A empresa angolana já chegou a ser completamente banida do espaço aéreo europeu e, durante esse período, "alugou" aviões (com equipe e seguro) da South African Airlines para manter seus voos de longa distância. A decisão já foi parcialmente suspensa. Anunciou recentemente que pretende aumentar o número de voos para Cuba e Zimbábue. Os passageiros ouvidos pela pesquisa deram para a empresa nota 3,5, de um total de 10.
14º LUGAR: ROYAL AIR MAROC, NOTA 46,5 - A maior companhia aérea do Marrocos opera apenas com aeronaves da Boeing. A empresa tem um acordo com a União Europeia, o que ajuda a levar turistas para o país. Sua avaliação ruim se deve, principalmente, à falta de presença de tripulantes durante os voos.
15º LUGAR: NEPAL AIRLINES, NOTA 46,7 - Os pontos fracos da companhia aérea, segundo o levantamento, são as refeições e o atendimento dos funcionários para as solicitações dos passageiros. Além disso, o histórico da companhia é um pouco incomum: a empresa confirmou ter sacrificado dois bodes, em 2007, para agradar a um deus hindu após uma série de problemas técnicos em suas aeronaves.
Fonte: Uol
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