Demanda interna do transporte aéreo caiu 3,35% em abril

Demanda interna do transporte aéreo caiu 3,35% em abril

A Anac destacou que se trata da primeira redução da demanda doméstica para abril desde o início da série histórica, em 2000


Foto:Alexandre Barros

Com redução da oferta mais acelerada que a queda na demanda, a taxa de aproveitamento dos voos domésticos de passageiros voltou a crescer e alcançou 72,33%, melhora de 0,74 ponto porcentual em relação ao mesmo mês de 2012
São Paulo - A demanda doméstica do transporte aéreo de passageiros (passageiros-quilômetros pagos transportados - RPK) caiu 3,35% em abril de 2013 na comparação com o mesmo mês de 2012, anunciou nesta sexta-feira a Agência Nacional de Aviação Civil(Anac). A Anac destacou que se trata da primeira redução da demanda doméstica para abril desde o início da série histórica, em 2000. Com o resultado de abril, a demanda doméstica acumulou queda de 1,74% nos primeiros quatro meses de 2013.
Já oferta doméstica (assentos-quilômetros oferecidos - ASK) recuou 4,06% no mesmo mês, no oitavo mês consecutivo de queda, em meio aos ajustes na oferta das duas principais companhias do setor. No acumulado em quatro meses, a oferta doméstica apresenta redução de 6,92% frente a igual etapa de 2012.
Com uma redução da oferta mais acelerada que a queda na demanda, a taxa de aproveitamento dos voos domésticos de passageiros voltou a crescer e alcançou 72,33%, o que representa uma melhora de 0,74 ponto porcentual em relação ao mesmo mês de 2012, quando a taxa registrou 71,80%. Com o desempenho de abril, o indicador completa 12 meses consecutivos de crescimento. No acumulado do ano, o aproveitamento atingiu 73,91%, demonstrando uma melhora de 5,57% em relação aos quatro primeiros meses do ano passado, informou a Anac.
Liderança da TAM
O Grupo TAM mais uma vez se manteve na liderança do mercado doméstico em abril, com participação de 38,42% da demanda, enquanto a Gol ficou com 36,24%. Mas o maior crescimento de participação de mercado foi observado mais uma vez pela Avianca e Azul, que cresceram 43,26% e 35,19%, respectivamente. A Avianca passou de 4,98% para 7,13%, e a Azul de 9,94% para 13,44%.


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