Avião decola do Rio com mistura de 4% de bioquerosene
Esse
é o primeiro de uma série de 200 voos que a Gol fará até 14 de julho utilizando
mistura de querosene de aviação com 4% de biocombustível
Esse é o primeiro de uma série de 200 voos que a empresa fará até
14 de julho utilizando uma mistura de querosene de aviação com 4% de
biocombustível produzido a partir de etanol de milho e óleos e gorduras
residuais.
A iniciativa
conta com o apoio do Ministério do Meio Ambiente e celebra a Semana do Meio Ambiente.
“É a primeira vez que faremos um voo usando uma mistura de 4% de bioquerosene,
dando uma contribuição efetiva, para lidar com as emissões associadas ao
transporte aéreo”, disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
Ainda não há
previsão de quando os aviões brasileiros passarão a operar com bioquerosene,
mas um compromisso assinado pelas companhias aéreas de todo o mundo prevê que
as emissões de gases do efeito estufa pela aviação comercial caiam pela metade
até 2050.
Uma carta de
intenções entre o ministério e a Plataforma Brasileira do Bioquerosene foi
assinada hoje e busca uma cooperação entre governo e iniciativa privada para
promover o uso do combustível e torná-lo mais econômico.
De acordo com o
presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo
Sanowicz, a bioquerosene teria que custar três vezes menos do que custa hoje
para tornar-se competitiva com a querosene de aviação tradicional (produzida
integralmente com petróleo).
“O biocombustível
já é um fato técnico, mas ainda não é um fato econômico. Ele é bastante mais
caro do que o combustível fóssil. É preciso haver articulações no sentido de
rever políticas tributárias, de criar cadeias de valor, de rever modelos
produtivos”, disse Sanowicz.
Apenas nos 200
voos experimentais da Gol, serão utilizados 2 milhões de litros de
biocombustível. A empresa espera evitar a emissão de 218 toneladas de dióxido
de carbono, o equivalente à absorção de 1.335 árvores.
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