O yield da GOL aumentou 28% em julho mesmo com queda na ocupação.

A GOL Linhas Aéreas Inteligentes S.A. anunciou ontem à noite os números prévios de tráfego aéreo do mês de julho de 2013. O PRASK líquido apresentou crescimento de 18% na comparação com julho/12, diante de uma redução na oferta de 4,8% no mercado doméstico no período. Esse é o maior aumento do PRASK dos últimos 2 anos, e demonstra os esforços da companhia em otimizar sua oferta e maximizar a rentabilidade de suas rotas. O yield líquido no mês apresentou aumento de 28% na comparação com o mesmo período de 2012, ficando entre R$24,5 e R$25,0 centavos. O preço médio do combustível (QAV) do mês de julho apresentou alta de 4% na comparação com julho de 2012, puxado pela depreciação do real frente ao dólar nos últimos meses, compondo o período de formação de preço do QAV, que carrega uma defasagem temporal. Com o aumento recente do dólar, a GOL diz que espera preços recordes para o combustível nos próximos meses.

No total (sistema GOL), Em julho e em relação ao mesmo mês do ano passado, no total (sistema) a companhia reduziu 1,9% a capacidade (ASK), mas o tráfego de passageiros (RPK) se retraiu 9,8%, gerando uma ocupação média de 70,9% (-6,2 p.p. ou pontos percentuais). No mercado doméstico, a capacidade foi reduzida 4,8%, o tráfego caiu 12,6% e, em decorrência, a ocupação caiu para 71,2% (-6,3 p.p.). A GOL manteve o patamar de redução da oferta, mas ampliou o crescimento do PRASK para 18%. Já no mercado internacional, a GOL aumentou 26,4% a oferta (ASK), viu a demanda crescer apenas 18,2%, acarretando uma queda de 4,7 p.p. na taxa média de ocupação, para 68,2%. Esse aumento nos indicadores é resultado do lnçamento das frequências para Santo Domingo, Miami e Orlando, iniciadas em dezembro do ano passado.

Em relação ao mês (anterior) de junho, o sistema GOL em julho registrou aumento de 10,2% na oferta, crescimento de 10,7% na demanda e uma ocupação média 0,3 p.p. superior. No mercado doméstico, a oferta aumentou 8,6%, o tráfego cresceu 7,2% e, em decorrência, a taxa de ocupação caiu 0,9 p.p.. Já no mercado internacional a capacidade aumentou 23,1%, o tráfego registrou alta de 46,6% e a ocupação aumentou 10,9 p.p., para 57,3%.