São aplicadas pelo menos 200 multas por dia no aeroporto de Brasília (Juscelino Kubitschek), controlado pelo consórcio Inframérica (liderado pelo grupo Engevix), o equivalente a 6 mil por mês.
A informação é do sargento Cristovão Bezerra da Silva, policial militar do 1º Batalhão de Trânsito, que afirma ainda que “se levássemos em consideração todas as infrações, certamente o número de multas seria ainda maior”.
A vaga para colocar o carro no estacionamento do aeroporto custa R$ 5 a hora. “Se já era difícil pegar nossos parentes, agora ficará ainda pior. Infelizmente, só há vagas para quem se dispõe a pagar. Quem não se dispõe a isso acaba pagando multa”, disse à Agência Brasil João Alves, militar da Aeronáutica aposentado.
Ele reclamou de ter sido multado quando foi buscar a mulher no aeroporto. “Tive de ficar argumentando com o policial porque ele não queria deixar eu parar para pegar minha esposa, que estava há pouco mais de dez metros do carro”, acrescentou. “A gente fica com a impressão de que eles são instruídos a nos forçar a pagar o estacionamento”, completou Alves.
O consórcio informou que o estacionamento pago gera receita bruta “na casa de R$ 1,3 milhão por mês”. Segundo o diretor de Obras do consórcio, Armando Schneider, a grande movimentação do aeroporto – cerca de 16 milhões de passageiros por ano – inviabiliza a disponibilização de áreas para que motoristas aguardem passageiros. “É assim que funciona em boa parte dos aeroportos”, ressaltou.
Segundo o sargento, a maior parte das multas é aplicada por estacionamento proibido, bem como pela falta do cinto segurança, pelo uso de celulares durante a direção e, também, por avanço de sinal. O policial sugere que, para evitar a multa, os motoristas que não desejam pagar pelo estacionamento cheguem após o desembarque dos passageiros. “Tem gente que chega uma hora antes e quer deixar o carro parado (em área proibida). Quem tem de aguardar não é o motorista, e sim o passageiro.”
O consórcio Inframérica informou que já investiu R$ 370 milhões no empreendimento e que o valor deve chegar a R$ 900 milhões até a Copa do Mundo do ano que vem. A concessionária anunciou o início de mais uma frente de obras que, até meados de dezembro, duplicará o viaduto de acesso ao piso de embarque.
Fonte: Monitor Mercantil
A informação é do sargento Cristovão Bezerra da Silva, policial militar do 1º Batalhão de Trânsito, que afirma ainda que “se levássemos em consideração todas as infrações, certamente o número de multas seria ainda maior”.A vaga para colocar o carro no estacionamento do aeroporto custa R$ 5 a hora. “Se já era difícil pegar nossos parentes, agora ficará ainda pior. Infelizmente, só há vagas para quem se dispõe a pagar. Quem não se dispõe a isso acaba pagando multa”, disse à Agência Brasil João Alves, militar da Aeronáutica aposentado.
Ele reclamou de ter sido multado quando foi buscar a mulher no aeroporto. “Tive de ficar argumentando com o policial porque ele não queria deixar eu parar para pegar minha esposa, que estava há pouco mais de dez metros do carro”, acrescentou. “A gente fica com a impressão de que eles são instruídos a nos forçar a pagar o estacionamento”, completou Alves.
O consórcio informou que o estacionamento pago gera receita bruta “na casa de R$ 1,3 milhão por mês”. Segundo o diretor de Obras do consórcio, Armando Schneider, a grande movimentação do aeroporto – cerca de 16 milhões de passageiros por ano – inviabiliza a disponibilização de áreas para que motoristas aguardem passageiros. “É assim que funciona em boa parte dos aeroportos”, ressaltou.
Segundo o sargento, a maior parte das multas é aplicada por estacionamento proibido, bem como pela falta do cinto segurança, pelo uso de celulares durante a direção e, também, por avanço de sinal. O policial sugere que, para evitar a multa, os motoristas que não desejam pagar pelo estacionamento cheguem após o desembarque dos passageiros. “Tem gente que chega uma hora antes e quer deixar o carro parado (em área proibida). Quem tem de aguardar não é o motorista, e sim o passageiro.”
O consórcio Inframérica informou que já investiu R$ 370 milhões no empreendimento e que o valor deve chegar a R$ 900 milhões até a Copa do Mundo do ano que vem. A concessionária anunciou o início de mais uma frente de obras que, até meados de dezembro, duplicará o viaduto de acesso ao piso de embarque.
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