Pilotos, co-pilotos, comissários de voo e sindicalistas fizeram manifestação contra ameaça de demissões na companhia aérea TAM
Avião da TAM:
anúncio da TAM de cortar 811 funcionários é ponto de partida para maior número
de demissões, disse sindicalista
São Paulo - Um grupo de pilotos, co-pilotos, comissários de voo e
sindicalistas estendeu até as 8h30 de hoje (8) a manifestação iniciada às 4h30
contra a ameaça de demissões na companhia aérea TAM, no Aeroporto de Congonhas,
na zona sul da cidade. Durante o protesto, eles chegaram a impedir o
atendimento na área de check-in. Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura
Aeroportuária (Infraero), sete voos no total , incluindo os das demais
companhias, tiveram atrasos no início da manhã.
Mais cedo, os manifestantes fecharam um dos principais acessos ao
terminal aéreo, o Túnel Paulo Autran, dificultando a chegada dos passageiros
que iriam embarcar. “Queremos o fim das demissões, a abertura e transparência
nas negociações e que o governo federal adote uma política de transporte
aéreo”, defendeu Uébio José da Silva, presidente da Federação Nacional dos
Trabalhadores em
Transportes Aéreos , entidade ligada à Força Sindical.
Ele disse que o
anúncio da TAM, de cortar 811 funcionários, é o ponto de partida para que se
faça um número maior de demissões, o que fragiliza o setor no momento em que o
Brasil se prepara para sediar grandes eventos como a Copa do Mundo, no ano que
vem, e as Olimpíadas, em 2016.
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